Artigos

Tendo em vista que cada classe gramatical desempenha uma função específica, cumpre dizer que a representada pelos artigos, estando estes antepondo o substantivo, tem por finalidade determiná-lo ou indeterminá-lo. Tal afirmativa torna-se explícita ao analisarmos os seguintes enunciados: Desta forma, temos que os artigos são representados por “o, os, a, as, um, uns, uma, umas”. Estes, pelo fato de apresentarem características próprias, classificam-se em:


Definidos – são utilizados para indicar seres determinados, expressos de forma individual. 

A garota é gentil e educada.

O estudante classificou-se em primeiro lugar.


Percebemos que não se trata deste ou daquele ser, mas sim de alguém em especial.


Indefinidos – São empregados para indicar seres de forma vaga, generalizada.

Uns alunos fizeram as provas.

Umas mães não conseguiram assistir ao espetáculo.


Notamos que aqui se trata de seres aleatórios ao nosso conhecimento, visto que não são identificados.
 
Constatados os traços que os demarcam, partamos agora para reconhecermos acerca das circunstâncias linguísticas as quais admitem o emprego da classe em referência, assim manifestadas:


* O artigo definido, expresso no singular, indica uma espécie de modo geral.


dignidade é uma virtude humana.
O trabalho dignifica o homem.   


* Nomes próprios personativos, quando expressos no plural, são determinados pelo artigo. 


Os Incas, os Maias, os Astecas.  


* O artigo indefinido indica a ideia de uma aproximação numérica.


Já faz uns dois anos que não viajamos juntos.


* O empego do artigo deve-se à intenção de substantivar palavras pertencentes a outras classes gramaticais.


O porquê da questão estava extremamente explícito. 

O sim é sempre mais aceitável do que o não.


* O uso do artigo torna-se facultativo antes de pronomes possesivos.


Irei usar o meu vestido novo. / Irei usar meu vestido novo. 


* Torna-se indispensável o uso do artigo depois do numeral “ambos”.

Ambos os colegas são considerados ótimos alunos.


* Facultativo também é o uso do artigo antes de nomes próprios personativos quando a ideia de familiaridade ou afetividade torna-se evidenciada.


O André é o mais brincalhão de todos. /André é o mais brincalhão de todos.



* O emprego do artigo figura-se entre alguns nomes próprios indicativos de lugar, em outros, não.

Goiás
A Bahia
São Paulo
O Rio de janeiro


* Encontra-se presente depois do pronome indefinido “todo”, com vistas a conferir uma ideia de totalidade.


Toda a classe parabenizou os professores pelas conquistas alcançadas.